O que fazer quando o cliente que terá seu risco de crédito analisado é uma pessoa politicamente exposta? Uma hora ou outra, isso poderá acontecer com você, afinal, não só políticos se enquadram como PEP. Logo, outras ocupações como juízes e executivos de empresas públicas também requerem atenção.

Contudo, reconhecer uma pessoa politicamente exposta é muito importante para analisar o pedido de crédito. Por quê? Para evitar envolvimentos em casos que podem se tornar escândalos financeiros ou midiáticos, por exemplo.

Sendo assim, veja a seguir o que é, quais os riscos e como se proteger de pessoa politicamente exposta com más intenções.

O que é pessoa politicamente exposta?

A princípio, define-se pessoa politicamente exposta, também conhecida como PEP, como indivíduos que passam por um monitoramento especial das suas movimentações financeiras e fiscais. Nesse sentido, esse controle ocorre visando prevenir a corrupção e crimes como lavagem de dinheiro.

Porém, ainda existem diversas dúvidas sobre isso, principalmente quando se trata da análise de risco de crédito dos PEPs.

Conforme a resolução n°40 do Coaf são consideradas pessoas politicamente expostas todas aquelas que desempenham ou tenham desempenhado nos últimos 5 anos, cargos, empregos ou funções públicas relevantes. Bem como, os parentes de segundo grau (ou pessoas com relacionamento próximo) também são monitorados pelo Coaf.

Portanto, constantemente as informações destas pessoas passam por intensa análise dos bancos. Logo, quando transacionam movimentações suspeitas, são encaminhadas ao Coaf.

Quais são os riscos em fazer negócios com uma PEP?

Primeiramente, ressaltamos que não é necessário rotular uma PEP como alguém que irá causar problemas. Ao contrário, a maioria das pessoas politicamente expostas preza por manter tudo em dia, para justamente evitar problemas com sua imagem.

Porém, ao analisar o risco de crédito de pessoas que se enquadram neste caso é preciso ter atenção. Afinal, ao lidar com alguém que é exposto politicamente, sua empresa pode correr alguns riscos. Os principais são:

Riscos Fiscais

A princípio, os riscos fiscais representam os “dribles fiscais” (omissão de registros e patrimônios) ou de possíveis fraudes relacionadas à tributação.

Riscos Financeiros

Os riscos financeiros compreendem as transações com grande volume de dinheiro cuja origem é desconhecida e/ou ilegal.

Riscos Reputacionais

Sabia que ao não analisar o risco de crédito de um PEP, é possível causar danos à reputação da sua empresa ou marca? Isso ocorre, pois, existe a percepção de que a organização beneficia-se do relacionamento comercial com a pessoa, principalmente por suborno ou pagamento facilitado.

Logo, ao firmar negócio com uma Pessoa Politicamente Exposta, avalie esses riscos com cuidado. Afinal, um escândalo consegue prejudicar de forma irreversível todo o trabalho de preservação da imagem construída ao longo de anos.

Somado a isso, ainda é preciso considerar multas e a participação em processos judiciais.

Como se proteger dos riscos de uma PEP?

Proteja-se de problemas relacionados ao vínculo com uma PEP averiguando a fundo o perfil do solicitante de crédito. Igualmente, verifique processos e notícias ligadas a pessoa politicamente exposta que está sendo consultada.

Também, crie regras de crédito exclusivas para as PEPs, como contratos diferenciados com cláusulas que protejam a imagem da empresa em caso de escândalos

Como identificar se uma pessoa é politicamente exposta?

Atualmente, o processo de identificação é muito mais simples. Ao contrário do passado, em que era necessário pegar os dados da pessoa e procurar em vários tribunais. Ou seja, era necessário fazer uma varredura manual que despendia muito tempo.

Contudo, com o surgimento de novas tecnologias e inovação, plataformas como o AgRisk trouxeram um conjunto de soluções para a análise de crédito e risco. Nesse sentido, o AgRisk permite que o analista consulte até 50  fontes de dados, que auxiliam nos seguintes fatores:

• Conhecer o endividamento do seu cliente;
• Ter o mapeamento de ESG compliance e exploração econômica do cliente ao nível Brasil;
• Acessar os tribunais de justiça em um só lugar;
• Conhecer o patrimônio do seu cliente;
• Garantir a validade da sua CPR com registro direto na B3;
• Ver todos os protestos e score de crédito do seu cliente em um só lugar.

Ou seja, analisar o risco de crédito de uma pessoa politicamente exposta é bem mais fácil quando se usa o AgRisk. Logo, se você quer ter toda essa rapidez, e segurança de dados, essencial para reduzir a inadimplência, agenda já uma demonstração CLICANDO AQUI.